"Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém."
"A inocência não se envergonha de nada."
"A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser."
(Jean Jacques Rousseau)
Hoje na faculdade estudei sobre Jean Jaques Rousseau e embora estes pensadores não pensem nada útil em sua maioria, ele tinha alguns pensamentos interessantes como visto acima. Pra quê tudo isso? Muito simples, se você é um cristão real, o seja! Não se envergonhe de demonstrar quem você realmente é, não seja gentil somente para agradar, não reclame da sua vida; agradeça à Deus por ela. Sei que todos passam por dificuldades, mas Jesus ajuda-nos a suuperá-las. Faça tudo de coração aberto e sinceramente.
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." (Rm 1:16)
Um blog que mostrará a verdade. "Então conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" (Jo 8:32).
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
John Harper
John Harper nasceu num lar cristão em Glasgow, Escócia, em 1872.
Quando tinha aproximadamente quatorze anos, tornou-se ele mesmo um
cristão, e dali em diante, começou a falar aos outros sobre Cristo. Aos
dezessete anos, começou a pregar, ir às ruas do seu vilarejo e derramar sua
alma enquanto suplicava com paixão que os homens se reconciliassem com
Deus.
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho, e trabalho na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo
Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres. Isso deixou
Harper livre para devotar seu tempo e energia integral à obra que o seu
coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de
1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas
25 membros, passou a mais de 500 membros quando ele saiu de lá, uns treze
anos mais tarde. Durante esse tempo ele casou-se e ficou viúvo. Antes de
perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha
chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes.
Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e
reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um
vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a
morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado
John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos
dias de sua vida.
Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu
evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a
Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de
encontros. Ele o fez, e muito bem. Uns poucos anos depois, a Moody Church
perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper
adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton,
Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido uns poucos anos antes, e Harper
tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos. O que aconteceu após isso
sabemos principalmente por duas fontes. Uma é Nana, que morreu em 1986
aos oitenta anos. Ela lembrava-se de ter sido acordada pelo pai umas poucas
noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio
onde eles estavam tinha batido num iceberg. Harper disse a Nana que outro
navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a
colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que
os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana
e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic. O
único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que,
numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses
depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária
de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que
o mesmo atingiu o iceberg. Ele tinha se apegado a um pedaço de mastro que
estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda
trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um
pedaço dos destroços.
Ele bradou: “Homem, você é salvo?”
“Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta
e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.
“Não”, respondi.
“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, perdendo o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu
Salvador. Eu sou o último convertido de John Harper.
Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.
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