Um blog que mostrará a verdade. "Então conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" (Jo 8:32).
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
O Buraco da Agulha
"Certo homem importante lhe perguntou: "Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? "
"Por que você me chama bom? ", respondeu Jesus. "Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus.
Você conhece os mandamentos: ‘Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe’".
"A tudo isso tenho obedecido desde a adolescência", disse ele.
Ao ouvir isso, disse-lhe Jesus: "Falta-lhe ainda uma coisa. Venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois venha e siga-me".
Ouvindo isso, ele ficou triste, porque era muito rico.
Vendo-o entristecido, Jesus disse: "Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!
De fato, é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus".
Lucas 18:18-25
Conforme os escritos originais escritos em grego esse camelo é o animal camelo. Digo isso, porque existe uma corda de grossa espessura, também chamada de camelo. O que Jesus se refere é ao animal camelo e não a corda.
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Essa corda grossa, o camelo, vinha utilizada principalmente nos tempos de guerra, onde através desse buraco, chamado de agulha, podia-se fazer o transporte de armas e comida. Essas agulhas são muito presentes ainda hoje nas muralhas da cidade antiga de Jerusalém.
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Eu acredito na vertente acima, embora haja muitas discussões. A cidade era rodeada de muros, existia alguns portões principais, que eram grandes e por onde passavam até carroças inteiras, porém existia pequenas fendas, parecidas com "janelas ou pequenos portais" em volta da cidade, ficavam ou no alto do muro ou embaixo e esses portais eram chamados de "agulha". Quando tratava-se das agulhas da parte de baixo do muro, eles a usavam como atalhos para passar com pequenas mercadorias considerando que era bem apertado.
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Jesus era sempre muito inteligente e objetivo, e nada que saía de sua boca era sem sentido.
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As fotos aqui presentes são exemplos dessas agulhas feitas nessas muralhas.
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Então é isso... a agulha é na verdade uns pequenos portais da cidade por onde um camelo não consegue passar sem ter que ajoelhar. Camelo não consegue caminhar de joelhos!
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Achou que era assim??
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Obs.: Ainda que fosse... o camelo NÃO consegueria passar nem por uma agulha (portal) nem por uma agulha (de costura), no sentido de que não devemos ter nosso coração no dinheiro, não que seja proibido ser rico mas devemos cuidar para não por o dinheiro acima do nosso Deus.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Katy Perry - A Biografia de uma Centésima Ovelha
1984–2000: Infância, adolescência e educação
Vista de Santa Bárbara, cidade natal da cantora.
Katheryn Elizabeth Hudson nasceu em 25 de outubro de 1984 em Santa Bárbara, Califórnia, Estados Unidos, oriunda de uma família de classe baixa. Ela é filha de dois pastores evangélicos, Keith e Mary Hudson, e possui dois irmãos, uma mais velha chamada Angela Hudson e um mais jovem chamado David Hudson.[5][21][22][23] Katheryn possui ascendência portuguesa por parte de sua mãe, que é irmã do cineasta Frank Perry e da roteirista Eleanor Perry, ambos falecidos.[23][24] Três de seus trisavós eram originários dos Açores, mais especificamente de Horta. Perry também tem ascendência alemã, irlandesa e inglesa.
Quando era criança, ela ouvia apenas música gospel e era proibida de ouvir outros estilos musicais, chamados por seus pais de "músicas seculares". Ela participava de escolas dominicais e acampamentos religiosos, chegando a fazer aulas de dança em um salão em Santa Bárbara, onde aprendeu a dançar swing, Lindy Hop e jitterbug. Segundo a cantora, ela competia musicalmente com sua irmã mais velha porque queria "copiar sua irmã e tudo o que ela fazia" e devido a isso, praticava seu canto com fitas cassetes, que eram frequentemente roubadas por Katheryn para treinar. Após treinar, ela cantou para seus pais e eles sugeriram para que ela aperfeiçoasse suas habilidades com aulas de canto; durante um certo período, Katheryn cantava publicamente em restaurantes e reuniões familiares. Ela foi batizada e, aos nove anos de idade, começou a cantar no coro musical de sua igreja até os dezessete anos. Quando adolescente, ela estudou no Colégio Dos Pueblos e depois de completar o ensino médio e receber seu diploma, ela decidiu prosseguir sua carreira musical, estudando canto até os dezesseis anos de idade e até mesmo chegando a cursar ópera na Faculdade de Música do Oeste em Santa Bárbara, mas por pouco tempo.
2001–2006: Katy Hudson e álbuns cancelados
os quinze anos de idade, ela mudou-se para Nashville, Teeneessee e trabalhou com algumas pessoas ligadas à música country, para quem gravou alguns demos tapes com a proposta de ser ensinada a tocar guitarra e a compor, como troca de favores. Em 2001, a cantora lançou seu primeiro álbum de estúdio de música gospel, Katy Hudson, produzido pela Red Hill Records. Apesar de ter sido um sucesso com a crítica profissional, o álbum vendeu apenas 200 cópias e sua produção de cópias foi cancelada devido ao fechamento da gravadora.
"Estava em Beverly Hills, tão empolgada com uma super festa que eu nem percebi que minha calça tava rasgada e minha bota furada (mas, eu tava na moda) Háháhá!. Mas nada aconteceu. Pensei: 'Uau, não tenho dinheiro e estou morando em Cahuenga, sob o letreiro de Hollywood'. Ter um álbum inteiro gravado e ele nunca ser lançado. Mas realmente acredito que faz parte do meu destino. Ou do plano. Ou do que quer que seja."
— Katy Perry, em entrevista à Rolling Stone.
Após mudar seu nome artístico de "Katy Hudson" para "Katy Perry", a cantora mudou-se para Los Angeles, Califórnia e conheceu um produtor musical chamado Glen Ballard, que cuidou da carreira de Perry por três anos.[35] Em 2004, a cantora assinou contrato com a Island Def Jam Records e, junto com Ballard, trabalhou na produção de um álbum chamado (A) Katy Perry (também conhecido como Diamonds), mas foi cancelado durante os estágios finais de produção.[7]"Quando o pai de Katy a trouxe ao meu estúdio, pensei que ela só me daria umas músicas para ouvir. Ela entrou com o violão e se sentou para tocar uma música. Ela era destemida" revelou Ballard.
Em 2005, a cantora assinou com a Columbia Records e conheceu o grupo The Matrix — que já havia trabalhado com Avril Lavigne, Liz Phair e Britney Spears, anteriormente —, e participou do álbum também chamado The Matrix.[8]No mesmo ano, ela foi entrevistada pela Blender Magazine e disse que seu álbum seria mais "rock" em relação à (A) Katy Perry, chamando-o de "A próxima coisa grande". Apesar de ter sido nesta época que começou a chamar atenção dos produtores e executivos da indústria fonográfica, assim como o álbum anterior, The Matrix foi cancelado pouco antes do lançamento.
Em 2006, Glen Ballard produziu a canção "Goodbye for Now" do P.O.D. e convidou Perry para fazer o backing vocal desta. Ela também participou do videoclipe da canção "Cupid's Chokehold" da banda Gym Class Heroes, onde conheceu e começou um relacionamento com o vocalista, Travis McCoy. Entre 2006 e 2007, Perry trabalhou como crítica musical no departamento de Artistas e Repertório da gravadora independente TAXI Music, onde era responsável por avaliar as músicas enviadas para a gravadora. Nessa época, ela conheceu o ex-presidente da gravadora Capitol Records, Jason Flom, que a ajudou a assinar um contrato com esta.
2007–2009: One of the Boys e MTV Unplugged
Após assinar com a gravadora Capitol Records, Katy Perry escreveu e co-escreveu novas canções para um novo álbum de estúdio, sendo que entre 2004 e 2008, ela já havia escrito "entre sessenta e cinco e setenta canções." Com as gravações do álbum concluídas, a Capitol Records optou por lançar um extended play digital para introduzir a cantora na mídia, a canção chamada "Ur So Gay", que ganhou notoriedade após a cantora Madonna elogiar a canção durante uma entrevista com a rádio norte-americana Kiss-FM, dizendo que era a sua música favorita na época.
Após assinar com a gravadora Capitol Records, Katy Perry escreveu e co-escreveu novas canções para um novo álbum de estúdio, sendo que entre 2004 e 2008, ela já havia escrito "entre sessenta e cinco e setenta canções."[39] Com as gravações do álbum concluídas, a Capitol Records optou por lançar um extended play digital para introduzir a cantora na mídia, a canção chamada "Ur So Gay", que ganhou notoriedade após a cantora Madonna elogiar a canção durante uma entrevista com a rádio norte-americana Kiss-FM, dizendo que era a sua música favorita na época.
Com o primeiro single oficial, "I Kissed a Girl", sendo classificado na primeira posição das paradas musicais da Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Itália, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido e Suécia e com o lançamento do segundo álbum, One of the Boys, Katy Perry embarcou no festival de música Warped Tour 2008, percorrendo por diversos estados norte-americanos. Em setembro, foi lançado o segundo single do álbum, "Hot N Cold", que ficou no pódium das paradas da Alemanha, Áustria, Canadá, Estados Unidos, Finlândia, Irlanda e Portugal, considerado o segundo e um dos maiores hits de sua carreira. Perry foi a apresentadora da cerimônia de premiação MTV Europe Music Awards de 2008 e concorreu nas categorias "Artista/Banda Revelação" e "Canção Favorita do Ano" com "I Kissed a Girl". Em dezembro de 2008, a cantora terminou seu namoro de quase dois anos com o rapper e vocalista do Gym Class Heroes, Travis McCoy, devido a falta de tempo da cantora para conciliar sua vida profissional e pessoal.
Em uma entrevista no final de 2008, Katy Perry descreveu-se como "uma versão mais gorda de Amy Winehouse e mais magra de Lily Allen"; Allen, também artista da Capitol Records, reagiu contra Perry chamando-a de "cópia norte-americana", além de ameaçar divulgar o número de seu celular oficial no Facebook. Perry desculpou-se com a cantora, mas ignorou as ofensas ditas por Allen.
Além de lançar "Thinking of You" como terceiro single, Perry iniciou sua primeira turnê mundial, Hello Katy Tour, em janeiro de 2009. Ainda em janeiro, ela participou do 51st Grammy Awards, onde foi indicada pela primeira vez, porém sem êxito.[50] A cantora e vencedora da primeira temporada do American Idol, Kelly Clarkson, regravou as canções do álbum (A) Katy Perry, "Hook Up" e "Long Shot", para seu quarto álbum de estúdio, All I Ever Wanted, lançado em 2009.[51] A gravadora afiliada à Capitol Records, Let's Hear It Records, lançou o álbum The Matrix em 2009, mas sem a participação vocal de Katy Perry.[8]Seu quarto e último single de One of the Boys, "Waking Up in Vegas" foi lançado em abril e também teve um bom desempenho comercial.[52] Em maio, ela reatou o namoro com Travis McCoy, mas eles terminaram novamente em setembro de 2009.[53] Ela participou do MTV Video Music Awards de 2009, indicada na categoria "Melhor Videoclipe Feminino" com "Hot N Cold" e cantando "We Will Rock You" do Queen acompanhada de Joe Perry. Durante a premiação, ela conheceu e começou a namorar com apresentador do evento, Russell Brand.
A cantora participou da canção remixada da dupla de música eletrônica, 3OH!3, chamada "Starstrukk" e que foi lançada oficialmente no programa de rádio On Air with Ryan Seacrest em setembro de 2009.[56] Em 5 de novembro, Katy Perry quebrou um recorde de quinze anos ao apresentar o MTV Europe Music Awards de 2009 por dois anos consecutivos, onde também foi indicada na categoria "Melhor Videoclipe" com "Waking Up in Vegas" e "Melhor Artista Feminina".[57]
Em novembro de 2009, a parceria entre a MTV e a Capitol Records resultou no lançamento do álbum acústico MTV Unplugged: Katy Perry, com versões acústicas de algumas faixas de One of the Boys, cover do Fountains of Wayne e uma canção inédita chamada "Brick by Brick".[58][59] Ela participou da canção intitulada "If We Ever Meet Again", do rapper Timbaland e que foi lançada como quarto single promocional do álbum Timbaland Presents Shock Value II em dezembro de 2009.
2010–presente: Teenage Dream e casamento
Em janeiro de 2010, Katy Perry aceitou o pedido de casamento feito por Russell Brand enquanto ambos estavam viajando em Jaipur, Rajastão, Índia. Ela retornou aos estúdios para a gravação de seu segundo álbum de estúdio de música pop, e anunciou que estava trabalhando com Dr. Luke, Max Martin e Greg Wells novamente, além de anunciar Tricky Stewart como produtor, também. Ela participou como jurada da nona temporada do programa americano de talentos musicais American Idol, em janeiro de 2010. Em março, foi divulgado que Perry estava cotada para dublar a personagem Smurfette na adaptação cinematográfica em live-action/3D de 2011 de Os Smurfs, dirigida por Raja Gosnell e gravada e distribuida pela Sony Pictures Animation e Columbia Pictures, respectivamente.[65][66][67]
"California Gurls", que tem a participação do rapper Snoop Dogg, foi lançado em maio de 2010 como primeiro single do terceiro álbum de estúdio e conseguiu atingir a primeira posição das paradas americanas, australianas, canadenses, irlandesas e neozelandesas, aparecendo no pódium das paradas alemãs, austríacas, finlandesas e portuguesas, tornando-se o terceiro hit da carreira da cantora, com aproximadamente 4,400,000 cópias vendidas digitalmente.[68][69] Katy Perry apresentou o Teen Choice Awards de 2010, vencendo nas categorias "Música do Verão" e "Melhor Single" com "California Gurls".[70] O álbum intitulado Teenage Dream foi lançado em agosto de 2010 e emplacou na primeira posição das paradas de álbuns como a Billboard 200 e as paradas australianas, canadenses, inglesas e irlandesas.[71] A faixa-título do álbum, "Teenage Dream", foi lançado em julho, antes do lançamento do álbum, como segundo single e atingiu a primeira posição dos Estados Unidos, Irlanda e Nova Zelândia, também tornando-se um sucesso de sua carreira.[72] Em setembro, ela gravou uma participação especial no programa infantil, Sesame Street, mas ela não foi ao ar devido ao decote usado pela cantora no episódio, que foi reprovado por alguns pais mais conservadores.[73] Em resposta, Perry apareceu no programa americano da NBC, Saturday Night Live, vestida com uma camiseta com um grande decote e com o rosto do personagem da Sesame Street, Elmo, como forma de deboche à crítica.[74]
Em outubro, o terceiro single de Teenage Dream, "Firework", foi lançado nos Estados Unidos, conseguindo atingir a primeira posição das paradas americanas, canadenses e neozelandesas, sendo o quinto single de sucesso da carreira da cantora.[75] "Firework" fez com que a cantora quebrasse um recorde por conseguir fazer três singles consecutivos de um mesmo álbum atingirem a primeira posição da parada americana, Billboard Hot 100, feito realizado pela última vez em 1999 pela cantora de R&B, Monica.[76] O videoclipe foi patrocionado pela companhia telefônica européia Deutsche Telekom, que selecionou mais de 200 fãs da cantora para participar da produção.[77] Em outubro, a cantora participou e apresentou-se no Victoria's Secret Fashion Show 2010, onde cantou "Firework" usando um vestindo desenhado pelo estilista Todd Thomas. Durante o outono do Hemisfério Norte, ela lançou sua primeira fragrância, chamada Purr, produto com embalagem em formato de gato.
Após a polêmica envolvendo-na na série Sesame Street, Perry participou do episódio "A Luta Antes do Natal" da vigésima segunda temporada de The Simpsons, onde representou si mesma como namorada do personagem Moe Szyslak. Em dezembro, Katy Perry participou do VH1 Divas Salute the Troops, onde promoveu Teenage Dream e homenageou as tropas militares dos Estados Unidos junto à Keri Hilson, Nicki Minaj e Hayley Williams. Em janeiro de 2011, a cantora participou do People's Choice Awards 2011, onde venceu nas categorias "Melhor Artista Feminina" e "Maior Sensação Online". Ela participou da série americana da CBS, How I Met Your Mother, onde interpretou a prima da personagem Zoey, chamada Honey. Anunciada em outubro de 2010, a cantora embarcou em sua segunda turnê mundial, The California Dreams Tour, iniciada no continente europeu em fevereiro de 2011. Em fevereiro de 2011, ela lançou o quarto single de seu terceiro álbum, "E.T.", com a participação do rapper Kanye West na versão remixada, que foi além do recorde anterior e tornou-se o quarto single consecutivo do álbum a ficar na primeira posição da Billboard Hot 100 — feito realizado pela última vez em 2004 pelo cantor Usher, sendo também que a última artista feminina a emplacar quatro músicas na parada foi Mariah Carey em 1991.
Em 6 de junho de 2011, a cantora lançou o quinto single de seu disco, a canção "Last Friday Night (T.G.I.F.)". Em 18 de agosto, a faixa alcançou o primeiro lugar da principal parada da Billboard, assim como todos os seus antecessores, tornando Katy Perry a primeira mulher em 53 anos de história da parada Hot 100 a ter cinco músicas do mesmo disco no topo deste gráfico. O único artista além dela a conseguir tal feito foi Michael Jackson em 1987 com seu álbum Bad, que estabeleceu o recorde com os sucessos "I Just Can't Stop Loving You", "Bad", "The Way You Make Me Feel", "Man in the Mirror" e "Dirty Diana".
Influências e estilo musical
A extensão vocal de Katy Perry é o contralto, quando há facilidade para atingir notas mais agudas em relação à notas mais finas.Com o lançamento de seu segundo álbum, One of the Boys, o estilo musical de Katy Perry foi intensamente comparado à Avril Lavigne e Lily Allen, devido as canções provocadoras e desbocadas.Mas de acordo com a matéria publicada no site Abril.com, "a voz de Perry é superior" e "a cantora tem senso de humor que faltava em Lavigne", enquanto que Allen possui uma voz mais suave em relação as duas. Perry citou como principal influência o vocalista da banda Queen, Freddie Mercury, pois a "combinação da maneira sarcástica com que ele compunha e o ar de 'dane-se' foram primordiais" para carreira da cantora. Enquanto o álbum Teenage Dream estava sendo gravado e produzido, ela falou que inspirou-se e gostaria de ser uma nova Alanis Morissette da música internacional. Musicalmente, Perry citou as cantoras Cyndi Lauper, Madonna e as bandas ABBA, Ace of Base e The Cardigans como inspirações para o estilo musical de Teenage Dream, que possui fortes influências da música pop da década de 1990 para "fazer as pessoas pularem para cima e para baixo".
Desde o lançamento do álbum Katy Hudson, a cantora era analisada por suas canções com letras fortes, sendo que Russ Breimeier da Christianity Today disse "Suas habilidades de compor são fortes, é difícil acreditar que ela tem apenas 16 anos e tinha apenas 15 quando escreveu a maior parte destas músicas. […] Poderia ter sido apenas outra compositora adolescente imitando tendências musicais com letras cristãs. Em vez disso, eu ouço um notável jovem talento emergente, uma compositora talentosa, que certamente vai longe neste negócio." Entre 2007 e 2009, Perry foi criticada pelos profissionais devido à seus temas polêmicos abordados em One of the Boys. A canção "Ur So Gay", onde a cantora compara o estilo emo exagerado de seu ex-namorado ao homossexualismo, foi má-recebida devido à alegações de Homofobia devido ao refrão que diz "Você é tão gay e você nem mesmo gosta de garotos".[4]Diferentemente desta, "I Kissed a Girl", que fala sobre o beijo entre duas garotas, foi criticada pelos cristãos e moralistas por "promover o homossexualismo". Em Teenage Dream houve um amadurecimento musical da cantora, que disse à Associated Press: "Das poucas letras que escrevi até agora, são todas muito honestas, talvez mais honestas do que as últimas. Mas elas estão um pouco mais maduras. Agora sei como lidar com os garotos. Na verdade, eu não me envolvo mais com garotos agora, e sim com homens. É bem diferente quando você faz um disco com 19 anos e quando você faz outro com 25." As canções do terceiro álbum, "Firework", "Hummingbird Heartbeat" e "Not Like the Movies" foram inspiradas por seu marido, Russell Brand.
[editar]Imagem pública
Apresentação da cantora no Warped Tour 2008.
Inicialmente, entre 2007 e 2009, Katy Perry era conhecida por seu estilo pin-up, que baseia-se na moda da década de 1940 e 1950 que abrangem peças de roupas coloridas e estampadas. Em entrevista, Perry revelou que inspirou-se no estilo da personagem homônima do filme de 1962 de Stanley Kubrick, Lolita. Em entrevista com a revista Fabulous, a cantora revelou que planeja lançar sua própria linha de roupas, segundo ela, inspiradas em pin-up e Lolita e no estilo de Agyness Deyn e Dita Von Teese. A partir de 2010, a cantora passou a vestir roupas mais ousadas, como vestidos de látex e shorts brilhantes, que fizeram Perry ser eleita pela MTV como uma das cantoras mais bem vestidas do ano.
Em uma lista da revista Maxim sobre "As Mulheres Mais Sexy do Mundo em 2010", a cantora foi classificada na primeira posição. Ela comentou à Elle durante a edição de março de 2010: "Acredito que as pessoas já sabem que não sou apenas uma garotinha sexy, tenho mais a dizer. Estou tentando dar às pessoas trilha sonora para suas vidas - músicas que expressam um barril de emoções." Na edição de julho da revista Billboard nos Estados Unidos em que a cantora aparece na capa, Perry foi chamada de "Nova Rainha do Pop". Em dezembro, ela foi convidada para participar do VH1 Divas Salute the Troops e comentou sobre o uso do termo 'diva' à seu respeito: "Tive que procurar a definição de 'diva' no dicionário. Tive que ir na essência da palavra. Obviamente, eu não sou Beyoncé. Ela é uma diva de verdade."
Durante o decorrer dos anos de carreira, a cantora revelou-se ser uma artista filantropa. Em maio de 2009, ela participou do Life Ball, evento de gala ocorrido em Viena, Áustria que teve como propósito arrecadar fundos monetários usados para ajudar o combate da AIDS. Ela posou com uma camiseta da campanha Fashion Against AIDS, que arrecada os lucros das vendas destas contra a doença. O videoclipe de "Firework" — que aborda temas como superação do preconceito, problemas físicos e psicológicos — foi dedicado ao projeto It Gets Better, campanha estadunidense que tenta combater o suicídio entre jovens homossexuais. Após o terremoto e tsunami de 11 de março de 2011 que devastou principalmente Sendai, Japão, a cantora revelou que iria reverter parte da renda obtida com a venda de produtos de sua turnê mundial, The California Dreams Tour, afim de ajudar as vítimas do país. A canção "Firework" apareceu no álbum beneficente para ajudar o país, Songs for Japan, junto com diversos outros artistas.
Vida pessoal
Em 2007, Katy Perry iniciou um relacionamento com o vocalista da banda Gym Class Heroes, Travis McCoy, mas que acabou no final de 2008 devido a dificuldade dos dois para conciliarem o trabalho com a vida pessoal.Algum tempo depois, os dois voltaram a namorar, mas por um curto tempo.[114] Ela conheceu o ator e humorista, Russell Brand, durante o MTV Video Music Awards de 2009, após lançar uma garrafa de água acidentalmente na direção dele.
Enquanto estavam em Jaipur, Rajastão, Índia, em janeiro de 2010, Brand propôs casamento à cantora, que aceitou. Sua amiga e também cantora, Rihanna, realizou a despedida de solteiro de Perry em Las Vegas, Nevada, em setembro. Em outubro, Perry retornou para Jaipur na Índia, onde casou-se com Russell Brand; o casamento foi inspirado na cultura indiana, apesar de ser realizado por um pastor. "A cerimônia, privada e espiritual, contou com a presença da família e de amigos próximos do casal, e foi realizada por um pastor cristão. Serviram de cenário os campos majestosos e inspiradores", contou uma fonte próxima à cantora.As fotos do casamento foram mantidas em segredo até a performance da cantora no 53rd Grammy Awards.
Apesar de atuar nos estilos musicais pop e pop-rock, Perry possui origens cristãs devido à seus pais, Keith e Mary Hudson, ambos pastores evangélicos. Devido à isso, a cantora pronunciou-se dizendo que "não é legal misturar religião e sexo na mesma garrafa". Durante o primeiro semestre de 2010, ela ouviu Russell Brand zombando de alguns protestantes cristãos antigays, dizendo a eles: "Vocês não conhecem Jesus! Eu conheço: acabei de chupar o pau dele. "Ofendida, a cantora postou em seu Twitter: "Usar blasfêmia como entretenimento é tão de mau gosto quando um comediante contar uma piada de peido", que fez a mídia acreditar que ela estava criticando o videoclipe que Lady Gaga havia acabado de lançar na época, "Alejandro", criando uma grande polêmica. Perry também tem o nome "Jesus" tatuado no pulso, revelando à Rolling Stone: "Deus ainda é uma parte grande da minha vida […] Ainda acredito que Jesus é o filho de Deus." Sua mãe revelou que está escrevendo um livro sobre sua relação com sua filha.
Particularmente acho que temos de orar por ela.
Fiquem com Deus
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Pentateuco
Do grego, "os cinco rolos", o pentateuco é composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Entre os judeus é chamado de Torá, uma palavra da língua hebraica com significado associado ao ensinamento, instrução, ou especialmente Lei, uma referência à primeira secção do Tanakh, i.e., os primeiros cinco livros da Bíblia Hebraica, atribuído a Moisés. Os judeus também usam a palavra Torá num sentido mais amplo, para referir o ensinamento judeu através da história como um todo. Neste sentido, o termo abrange todo o Tanakh, o Mishnah, o Talmud e a literatura midrash. Em seu sentido mais amplo, os judeus usam a palavra Torá para referir-se a todo e qualquer tipo de ensino ou filosofia.
Autoria
A Teologia tradicional atribui a autoria a Moisés, entretanto existem outras teorias.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que o Pentateuco tem origem na Tradição oral e foi escrito durante seis séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições antigas e criando novas.
Julius Wellhausen (1844-1918) sustenta que o Pentateuco é uma obra redacional, composta de quatro diferentes tradições (documentos): a Javista com textos compostos na época da Monarquia (950 AC), a Eloísta com textos posteriores ao ano 750 AC, a Deuteronomista com textos escritos aproximadamente no ano 600 AC e a Sacerdotal com textos escritos no exílio babilônico (por volta do ano 500 AC).
Livros do pentateuco (Torá)
Génesis
Primeiro livro da Bíblia. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica (o chamado "relato do Génesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José. Génesis segundo a mitologia Judaica é o início, é o principio da criação dos ceús, da terra, da humanidade e de tudo quanto existe vida, todos os seres. O livro é o primeiro dos cinco livros atribuidos a Moisés.
Êxodo
O livro conta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 400 anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo. Mostra o início de um relacionamento entre o povo recém-saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta pelo próprio Deus. É a organização do Judaísmo.
Levítico
Basicamente é um livro teocrático, isto é, tem caráter legislativo; apresenta em seu texto o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário religioso entre outras normas e legislações que regulariam a religião.
Números
Este livro é de interesse histórico, pois fornece detalhes acerca da rota dos israelitas no deserto e de seus principais acampamentos. Pode ser dividido em três partes:
O recenseamento do povo no Sinai e os preparativos para retomar a marcha (1-10:10). O capítulo 6 relata o voto de Nazireu.
A história da jornada do Sinai até Moabe, o envio dos espiões e o relato que fizeram, e as murmurações (oito vezes) do povo contra as dificuldades do caminho (10:11-21:20).
Os eventos na planície de Moabe, antes da travessia do Jordão (21:21-cap. 36).
Deuteronômio
Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei. O título provém do grego e quer dizer: Segunda Lei, ou melhor, Repetição da Lei. Em Êxodo, Levítico e Números, as leis foram dadas, conforme a necessidade da ocasião, a um povo acampado no deserto. Em Deuteronômio, essas leis foram repetidas a uma geração que, dentro em breve, moraria nas casas, vilas e cidades da terra prometida.
Divisão da Torá
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:
בראשית, Bereshit - No princípio conhecido pelo público não-judeu como Gênesis
שמות, Shemot - Os nomes ou Êxodo
ויקרא, Vaicrá - E chamou ou Levítico
במדבר, Bamidbar- No ermo ou Números
דברים, Devarim - Palavras ou Deuteronômio
Autoria
A Teologia tradicional atribui a autoria a Moisés, entretanto existem outras teorias.
A Edição Pastoral da Bíblia sustenta que o Pentateuco tem origem na Tradição oral e foi escrito durante seis séculos, reformulando, adaptando e atualizando tradições antigas e criando novas.
Julius Wellhausen (1844-1918) sustenta que o Pentateuco é uma obra redacional, composta de quatro diferentes tradições (documentos): a Javista com textos compostos na época da Monarquia (950 AC), a Eloísta com textos posteriores ao ano 750 AC, a Deuteronomista com textos escritos aproximadamente no ano 600 AC e a Sacerdotal com textos escritos no exílio babilônico (por volta do ano 500 AC).
Livros do pentateuco (Torá)
Génesis
Primeiro livro da Bíblia. Narra acontecimentos, desde a criação do mundo, na perspectiva judaica (o chamado "relato do Génesis"), passando pelos Patriarcas hebreus, até à fixação deste povo no Egipto, depois da história de José. Génesis segundo a mitologia Judaica é o início, é o principio da criação dos ceús, da terra, da humanidade e de tudo quanto existe vida, todos os seres. O livro é o primeiro dos cinco livros atribuidos a Moisés.
Êxodo
O livro conta a história da saída do povo de Israel do Egito, onde foram escravos durante 400 anos. Narra o nascimento, a vida e o ministério de Moisés diante do povo de Israel, bem como o estabelecimento da Lei e a construção do Tabernáculo. Mostra o início de um relacionamento entre o povo recém-saído do Egito e Deus através de uma aliança proposta pelo próprio Deus. É a organização do Judaísmo.
Levítico
Basicamente é um livro teocrático, isto é, tem caráter legislativo; apresenta em seu texto o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário religioso entre outras normas e legislações que regulariam a religião.
Números
Este livro é de interesse histórico, pois fornece detalhes acerca da rota dos israelitas no deserto e de seus principais acampamentos. Pode ser dividido em três partes:
O recenseamento do povo no Sinai e os preparativos para retomar a marcha (1-10:10). O capítulo 6 relata o voto de Nazireu.
A história da jornada do Sinai até Moabe, o envio dos espiões e o relato que fizeram, e as murmurações (oito vezes) do povo contra as dificuldades do caminho (10:11-21:20).
Os eventos na planície de Moabe, antes da travessia do Jordão (21:21-cap. 36).
Deuteronômio
Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei. O título provém do grego e quer dizer: Segunda Lei, ou melhor, Repetição da Lei. Em Êxodo, Levítico e Números, as leis foram dadas, conforme a necessidade da ocasião, a um povo acampado no deserto. Em Deuteronômio, essas leis foram repetidas a uma geração que, dentro em breve, moraria nas casas, vilas e cidades da terra prometida.
Divisão da Torá
As cinco partes que constituem a Torá são nomeadas de acordo com a primeira palavra de seu texto, e são assim chamadas:
בראשית, Bereshit - No princípio conhecido pelo público não-judeu como Gênesis
שמות, Shemot - Os nomes ou Êxodo
ויקרא, Vaicrá - E chamou ou Levítico
במדבר, Bamidbar- No ermo ou Números
דברים, Devarim - Palavras ou Deuteronômio
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Festa Junina
Festas juninas, festa de São João ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João".
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Tradições e costumes
Origem da fogueira
Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (25 de dezembro) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.junio camargo
O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.
O mastro de São João
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:
"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa e outros paises na minha cidade de almenar atanbem é muito populosa com qrandes festas de quadrilha
Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.
Costumes populares
Festa junina caipira.
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.
No nordeste brasileiro, O forró assim como ritimos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e cançoes típicas das festas juninas.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:
Meu Santo Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.
Festas juninas por país
Brasil
As festas juninas, são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cachoeira Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.
Portugal
Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal, Sintra e Torres Vedras.
Nas cidades do Porto e de Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.
Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João europeias.
França
A "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".
Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.
Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde '''23 de junho''' até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...
Suécia
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos típicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.
Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.
Festa do Verão (Suécia)
A Festa do Verão (em sueco Midsommar) é a festa mais popular da Suécia.
É a festa do dia do solstício do Verão, o dia mais longo de todo o ano, com o sol a aparecer lá pelas 4 horas da manhã e a pôr-se lá pelas 10 horas da noite.
É celebrada no último sábado de junho, sendo o feriado mais esperado em todo o ano, tanto por crianças como por adultos.
Os momentos altos da festa são a dança à volta do mastro (majstång) e a refeição com a família e os amigos.
Dança
Adultos e crianças dançam juntas à volta de um mastro enfeitado com folhas e flores coloridas.
Refeição
Prato tradicional: batatas novas cozidas com casca, e arenque curtido, com molho de natas coalhadas e cebolinho.
Para sobremesa: morangos com natas batidas.
Tudo isto regado com sumos para as crianças e cerveja para os adultos.
Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
Tradições e costumes
Origem da fogueira
Fogueira de São João em Mäntsälä na Finlândia. Fogueiras de São João são bastantes populares na Finlândia, onde parte da população passa o dia de São João ("Juhannus") no campo ao redor das cidades em festejos.
Balão de São João em Portugal, cidade do Porto
De origem europeia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (25 de dezembro) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.junio camargo
O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei em muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.
O mastro de São João
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.
Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês — o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton". O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro.
Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.
A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina, surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.
Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)
A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).
Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.
O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.
No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.
Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:
"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.
Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.
Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João europeias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa e outros paises na minha cidade de almenar atanbem é muito populosa com qrandes festas de quadrilha
Outras danças e canções
No nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado, o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.
Costumes populares
Festa junina caipira.
As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.
No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os participantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de chita e chapéu de palha.
No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.
Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plástico e alho-porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.
No nordeste brasileiro, O forró assim como ritimos aparentados tais que o baião, o xote, o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e cançoes típicas das festas juninas.
Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:
Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:
Meu Santo Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.
No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.
Em Lisboa, é tradicional uma cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200 a 300 casais ao mesmo tempo. Esta "tradição" começou nos anos do salazarismo, e desapareceu com a revolução de 74. Voltou a reaparecer há uns anos, promovida por uma cadeia de televisão.
Festas juninas por país
Brasil
As festas juninas, são na sua essência multiculturais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e imigrantes do país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitíssimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Ásia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proibidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.
No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais são oriundas as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.
As grandes mudanças no conceito artístico contemporâneo, acarretam na "adequação e atualização" destas festas, onde rítimos e bandas não tradicionais aos tipicamente vivenciados são acrescentadas as grades e programações de festas regionais, incentivando o maior interesse de novos públicos. Essa tem sido a aposta de vários festejos para agradar a todos, não deixando de lado os costumes juninos, têm-se como exemplo as festas do interior da Bahia, como a de Santo Antônio de Jesus, que apesar da inclusão de novas programações não deixa de lado a cultura nordestina do forró, conhecido como "pé de serra" nos dias de comemoração junina.
A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.
O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiais acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.
Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Ásia, Macau, Índia, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição dos santos populares bem marcada.
Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Santo Antônio de Jesus, Amargosa, Cachoeira Cruz das Almas, Piritiba e Senhor do Bonfim na Bahia, na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.
Portugal
Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal, Sintra e Torres Vedras.
Nas cidades do Porto e de Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inigualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.
Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João europeias.
França
A "Fête de Saint-Jean" (Festa de São João), tal como no Brasil e em Portugal, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".
Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.
Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde '''23 de junho''' até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...
Suécia
As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.
Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos típicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.
Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.
Festa do Verão (Suécia)
A Festa do Verão (em sueco Midsommar) é a festa mais popular da Suécia.
É a festa do dia do solstício do Verão, o dia mais longo de todo o ano, com o sol a aparecer lá pelas 4 horas da manhã e a pôr-se lá pelas 10 horas da noite.
É celebrada no último sábado de junho, sendo o feriado mais esperado em todo o ano, tanto por crianças como por adultos.
Os momentos altos da festa são a dança à volta do mastro (majstång) e a refeição com a família e os amigos.
Dança
Adultos e crianças dançam juntas à volta de um mastro enfeitado com folhas e flores coloridas.
Refeição
Prato tradicional: batatas novas cozidas com casca, e arenque curtido, com molho de natas coalhadas e cebolinho.
Para sobremesa: morangos com natas batidas.
Tudo isto regado com sumos para as crianças e cerveja para os adultos.
Aarão
Eu resolvi agora pegar personagens, fatos bíblicos importantes e colocá-los à disposição de vocês. Comecemos com uma biografia bastante importante, um irmãozinho de Moisés que foi somente o primeiro sumo-sacerdote de Israel; Aarão.
Aarão (ou Arão) (אַהֲרֹן, palavra que significa "progenitor de mártires" em hebraico possivelmente relacionado com o egípcio "Aha Rw," "Leão Guerreiro"), foi o irmão mais velho de Moisés (Ex. ii. 4), e primeiro sumo sacerdote dos hebreus.
Aarão (Ou Arraron, tranliterado para hebraico.) teria sido filho mais velho de Anrão e Joquebede (Êxodo 6:20), da Tribo de Levi (1Crônicas 6:1-3). Era bisneto de Levi. Tinha uma irmã mais velha, Miriam, Êxodo 2:4). Casou com Eliseba, filha de Aminadabe, da Tribo de Judá, que lhe deu quatro filhos, Nadabe, Abiú, Eleazar e Itamar.
Aparece na bíblia quando Jeová, o Deus de Israel o envia desde o Egito para se reunir com o seu irmão Moisés no Monte Horeb. Tornou-se escolhido por Deus como porta-voz (profeta) de Moisés (que teria problemas de dicção de acordo com a tradição),e serviu como orador junto do Faraó, nas diligências que permitiram a realização do Êxodo e da libertação do povo hebreu do Egipto, em direcção à Terra prometida.
Seu papel central levou à sua escolha e de sua descendência em perpetuidade como sumo sacerdote dos israelitas quando da constituição do sacerdócio no Tabernáculo, ainda que posteriormente por covardia tenha participado de algumas rebeliões contra autoridade divina como na criação do bezerro de ouro, ídolo pedido pelos israelitas para guiar-lhes já que Moisés estaria desaparecido pois estava no Monte Sinai recebendo os Dez Mandamentos.
Aarão e Moisés não foram autorizados por Deus a entrar em Canaã. A razão alegada é que os dois irmãos apresentaram impaciência em Cades, no último ano de peregrinação no deserto, quando Moisés bateu na rocha para sair água, quando a ordem de Jeová era que ele deveria comandar a rocha. Da morte de Aarão temos duas historias, a principal e mais detalhada de que Aarão, Eleazar seu filho e Moisés, subiram ao monte Hor, Moisés tirou as vestes de Aarão e as colocou em seu filho Eleazar. E Aarão morreu no alto do monte. Depois disso, Moisés e Eleazar desceram do monte, e , quando toda a comunidade soube que Aarão tinha morrido, toda a nação de Israel pranteou por ele durante trinta dias. Aarão tinha cento e vinte e três anos de idade quando morreu no monte Hor, no primeiro dia do quinto mês do quadragésimo ano depois que os israelitas saíram do Egito.A outra historia conta em que os israelitas partiram dos poços dos jaacanitas e foram até Moserá. Ali Arão morreu e foi sepultado, e o seu filho Eleazar foi o seu sucessor como sacerdote. O monte Hor ficava nos limites da tribo dos Edomitas, próximo a Petra, atualmente é território da Jordânia.
A Vara de Aarão
A Vara de Aarão é o nome dado à vara que usada por Aarão para executar sinais prodigiosos diante de Faraó e que serviu como sinal de escolha para o sacerdócio por Deus quando da rebelião de Corá (Números xvii. 8). Esta vara teria sido colocada na Arca da Aliança, o que a tradição cristã também concorda (Hebreus ix. 4) como um sinal da autoridade do sacerdócio aarônico.
A Tumba de Aarão
A tumba de Aarão é o nome dado ao local onde Aarão teria sido enterrado de acordo com Números xx. 23-28. De acordo com a tradição, Aarão teria sido enterrado na Montanha de Hor na época do domínio dos edomitas. A tradição posterior, evidentemente de origem muçulmana crê que se trate de um monte próximo a Petra, chamado hoje de Monte de Aarão, ainda que tal afirmação não concorde com o itinerário dos israelitas conforme estabelecido pela Torá.
Visão rabínica e apócrifa
Os mais antigos profetas e escritores judaicos viram nos seus sacerdotes os representantes religiosos de uma forma inferior à verdade profética, o espírito dos homens sem Deus e sem a vontade de potência necessária para resistir às proclamações idólatras. Assim, Arão, o sacerdote típico, está abaixo Moisés, o representante da verdade profética direta. Porém salienta-se (Sifra, Wa-yiḳra, i) que quinze vezes na Torá é dito que "o Senhor falou a Moisés e Aarão." Quando após o domínio persa, um ideal diferente de sacerdote foi formado (Malaquias. ii. 4-7), a tendência predominante foi a de colocar Arão em pé de igualdade com Moisés. "Às vezes Arão, em outras vezes Moisés, é mencionado em primeiro lugar nas Escrituras, isto para mostrar que eles eram do mesmo valor", diz Mekilta e Eclesiástico XLV. 6-24.
No Corão
No Corão, Aarão é conhecido como Harun. Um dos detalhes importantes que diferem o texto daqui sobre o texto da Torá é o fato de Aarão não estar envolvido na criação do bezerro de ouro.
Comparação de Moisés e Aarão
De acordo com Tan. (ed. Buber, ii. 12), a atividade de Aarão como um profeta começou mais cedo do que a de Moisés. O escritor do Testamentos dos Patriarcas, no entanto, hesita em igualar Moisés "que fala com Deus como com um pai" com Aarão (Testamento de Levi, viii. 17). Os rabinos são mais enfáticos no louvor das virtudes de Aarão. Hillel, que no tempo do Herodes viu a degeneração da classe de sacerdotes, diz: Sejais como díscipulos de 'Aharon que amavam a paz e buscavam a paz, que amavam as criaturas e as traziam para a Torá. (Avot 1:12). Isto é ainda ilustrado pela tradição preservada em Abot der. N. xii. Sanh. 6b, e outros, segundo a qual Aarão era um sacerdote ideal do povo, muito mais amado por sua gentileza do que Moisés. Enquanto Moisés era, por vezes, intransigente e duro, Aarão era pacificador, reconciliando um casal que havia se separado, por exemplo. O luto do povo por Aarão foi maior do que o luto por Moisés, tendo toda a cada de Israel chorado, incluindo as mulheres (Números. xx. 29). Mesmo na fabricação do Bezerro de Ouro os rabinos encontram motivos de isenção para Aarão (Sanh. 7a). Sua força e silenciosa submissão à vontade de Deus sobre a perda de seus dois filhos são referidos como um excelente exemplo para os homens de como glorificar a Deus no meio de grande aflição (Zeb. 115; b Josephus, "Ant." Iii. 8 º, § 7). Particularmente significativas são as palavras representadas como sendo faladas por Deus após os príncipes das doze tribos trazerem suas oferendas de dedicação para o Tabernáculo: "Diga ao teu irmão Aarão: Maior que os presentes dos príncipes é o teu, porque Tu és chamado a acender a luz, e, embora os sacrifícios devem durar apenas enquanto dura o Templo, a tua luz da lei deve durar eternamente" (Tan., ed. Buber,, 6).
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Não Despreze Tua Mocidade
Você é jovem, recebeu um chamado de Deus e realmente tem certeza disso? A primeira coisa a fazer é: “Não despreze a tua mocidade, antes torna-te padrão do fieis na palavra, no procedimento, na pureza, na fé e no amor.” I Timóteo 4.12. Aproveite tudo que puder nessa fase da sua vida e dê testemunho.
Dar testemunho não é ser somente santo, mas sim se mostrar uma pessoa cordial, divertida, confiável com seus amigos, familiares e com quem você não conhece. Não desperdice sua mocidade, nunca se esquecendo de seus valores.
Quanto ao chamado de Deus, não perca sua juventude em virtude dele; mostre interesse mas se estiver estudando, continue. Não estagne sua vida, pois se Deus te chamou na hora certa Ele colocará oportunidades na sua frente e você poderá cumprir o propósito de Deus.
Ter paixão pelo propósito e fazer todo o possível quando tiver à ver com ele, é bom; mas não podemos deixar outras coisas importantes por ele na hora errada, porque todos vão te enxergar sem um foco e também não terão prazer em sua presença.
Administre bem a sua vida e não deixe de fazer tudo que demonstre seu chamado. Tenha paciência, pois não é só você que está preocupado com ele, Deus é o principal preocupado; pois Ele te criou e formou cada detalhe da sua vida. Basta você fazer as escolhas certas, atuar no tempo certo e todas as coisas que você faz de útil extra-chamado, Ele utilizará no seu ministério.
Fiquem na paz.
Dar testemunho não é ser somente santo, mas sim se mostrar uma pessoa cordial, divertida, confiável com seus amigos, familiares e com quem você não conhece. Não desperdice sua mocidade, nunca se esquecendo de seus valores.
Quanto ao chamado de Deus, não perca sua juventude em virtude dele; mostre interesse mas se estiver estudando, continue. Não estagne sua vida, pois se Deus te chamou na hora certa Ele colocará oportunidades na sua frente e você poderá cumprir o propósito de Deus.
Ter paixão pelo propósito e fazer todo o possível quando tiver à ver com ele, é bom; mas não podemos deixar outras coisas importantes por ele na hora errada, porque todos vão te enxergar sem um foco e também não terão prazer em sua presença.
Administre bem a sua vida e não deixe de fazer tudo que demonstre seu chamado. Tenha paciência, pois não é só você que está preocupado com ele, Deus é o principal preocupado; pois Ele te criou e formou cada detalhe da sua vida. Basta você fazer as escolhas certas, atuar no tempo certo e todas as coisas que você faz de útil extra-chamado, Ele utilizará no seu ministério.
Fiquem na paz.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Sigam os ensinamentos de sua igreja
Aos leitores deste blog eu digo: Sigam as doutrinas e ensinamentos de sua igreja, ainda que não concordem, pois a igreja é um corpo e todo organismo trabalha com um mesmo propósito; o funcionamento regular do corpo e qualquer instituição religiosa cristã, tem o objetivo de passar a nós o amor de Deus.
Eu poderia citar inúmeros textos bíblicos aqui, mas não o farei pois desejo utilizar minhas palavras.
Ontem eu estudava para as provas que farei no meu curso de Direito e lendo o filósofo jurídico Herbert Lionel Adolphus Hart, achei uma coisa interessante em seu livro "O Conceito de Direito": "De acordo com estes críticos, nós pensamos haver alguma coisa na norma que nos obriga a fazer certas coisas e nos orienta ou justifica no ato de fazê-las; mas, segundo eles, esse pensamento é uma ilusão, ainda que útil. Tudo que existe, além dos fatos claramente verificáveis do comportamento do grupo e da reação previsível ao desvio, são nossos próprios sentimentos fortes de compulsão no sentido de nos comportarmos de acordo com a norma e agirmos contra aqueles que não o fazem." HART, H.L.A. O Conceito de Direito. Questões Persistentes, p. 15
Isto tudo eu digo, pois sempre ouvi de pastores que se deve viver de acordo com os costumes e ensinamentos de sua igreja e não o fazia há muito tempo, resolvendo mudar esta situação agora que estava e ainda estou passando por um problema quanto a forma de pensar do qual pretendo sair e também, seguir a doutrina da igreja não faz com que você se sinta um estranho sentindo pressão social no meio de seus irmãos que corretamente o fazem.
Agora, o único texto que citarei: "E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam,
Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.
E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo.
E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o." (Lc 19:45-48)
Por favor, respeitem os costumes de sua igreja, não tentem impor seus costumes à ela e não tenham a forma de pensar passada pela igreja como uma imposição. O ser humano se adapta a qualquer situação. Quando nova, pode estranhar por um tempo, mas acaba se aclimatando a ela.
Eu poderia citar inúmeros textos bíblicos aqui, mas não o farei pois desejo utilizar minhas palavras.
Ontem eu estudava para as provas que farei no meu curso de Direito e lendo o filósofo jurídico Herbert Lionel Adolphus Hart, achei uma coisa interessante em seu livro "O Conceito de Direito": "De acordo com estes críticos, nós pensamos haver alguma coisa na norma que nos obriga a fazer certas coisas e nos orienta ou justifica no ato de fazê-las; mas, segundo eles, esse pensamento é uma ilusão, ainda que útil. Tudo que existe, além dos fatos claramente verificáveis do comportamento do grupo e da reação previsível ao desvio, são nossos próprios sentimentos fortes de compulsão no sentido de nos comportarmos de acordo com a norma e agirmos contra aqueles que não o fazem." HART, H.L.A. O Conceito de Direito. Questões Persistentes, p. 15
Isto tudo eu digo, pois sempre ouvi de pastores que se deve viver de acordo com os costumes e ensinamentos de sua igreja e não o fazia há muito tempo, resolvendo mudar esta situação agora que estava e ainda estou passando por um problema quanto a forma de pensar do qual pretendo sair e também, seguir a doutrina da igreja não faz com que você se sinta um estranho sentindo pressão social no meio de seus irmãos que corretamente o fazem.
Agora, o único texto que citarei: "E, entrando no templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam,
Dizendo-lhes: Está escrito: A minha casa é casa de oração; mas vós fizestes dela covil de salteadores.
E todos os dias ensinava no templo; mas os principais dos sacerdotes, e os escribas, e os principais do povo procuravam matá-lo.
E não achavam meio de o fazer, porque todo o povo pendia para ele, escutando-o." (Lc 19:45-48)
Por favor, respeitem os costumes de sua igreja, não tentem impor seus costumes à ela e não tenham a forma de pensar passada pela igreja como uma imposição. O ser humano se adapta a qualquer situação. Quando nova, pode estranhar por um tempo, mas acaba se aclimatando a ela.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Estado Natural x Deus
Estou aqui hoje para expor uma percepção a respeito da humanidade que deve assustar, escandalizar e horrorizar a muitos, mas estarei falando uma verdade latente e não se tem motivos para se indignar quanto a isto.
Não estudei estado natural hoje, estudei-o outrora e tenho visto a humanidade a minha volta refletir o que muitos criticam e isto bate com os pensamentos de Thomas Hobbes sobre esta condição:
"Para Hobbes, os homens são iguais e o que os torna iguais é o esforço que todos têm em satisfazer seus desejos e a condição de inimigos entre si, uma vez que para satisfazer seus próprios desejos, o homem não hesita diante do aniquilamento do outro, criando uma situação violenta onde todos estão contra todos, que ele chamou de “Estado de Natureza”.
Para controlar os homens em “Estado de Natureza” é preciso que exista entre eles um pacto social, que teria como objetivo assegurar a paz, tal pacto só seria possível graças à existência do Estado Soberano, que têm poder ilimitado, monopolizando o recurso à violência em nome da segurança da sociedade civil.
É importante lembrar que, como defende Macpherson, quando Hobbes está falando de “Estado de Natureza” ele não está falando de indivíduos não civilizados que viveram em épocas passadas; ele está pensando a natureza humana como atemporal, mas partindo do que ele vê na sociedade inglesa do século XVII: os homens em Estado de Natureza que deveriam ser resgatados pelo Estado Soberano, perfeitos eram os homens que, em Estado de Natureza, constituíam a sociedade civil de soberania imperfeita."
Onde Deus se encaixa? Direi agora:
Tenho observado sem ter esta intensão, simplesmente tem me acontecido coisas que me levam a raciocinar assim; que uma sociedade que se diz em maior parte cristã, ou seja, imitadora de Cristo, não O imita e nem segue o que Ele nos ensinou e não procedem conforme Sua conduta que deveria ser exemplo para nós.
Ele nos disse:
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." (Mat 5:38-42)
"Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lc 6:27-36)
Te pergunto: Você tem amado seu inimigo? Feito o bem a quem te odeia? Tem dado a outra face a quem tem te batido em uma? dando sua túnica ou andando duas milhas com a pessoa quando ela te pede para andar uma? Dado ou emprestado algo quando te pedem?
Muitos irão dizer que sim, mas a verdade é que fazem tudo isto até não se prejudicarem, ouvem a outros mas realmente os consideram uns chatos e perdem a paciência; pois estão preocupados demais com seus próprios problemas que todos têm que não conseguem prestar atenção nos outros e acham que cada um deve resolver seus próprios problemas sozinho; procuram na verdade conforto e não abrem mão dele por outros, tem sede de poder, odeiam quem os odeia e feito o mal a eles. Vivem o estado de natureza citado por Hobbes, o que demonstra que a própria humanidade se conhece bem.
Onde fica: "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações;" (1Jo 3:16-19)?
Se você se diz seguidor da Bíblia, para de dizer e siga seus ensinamentos. Se se diz cristão, você consegue imitar isto? "E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
E nem assim o seu testemunho era coerente.
E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas." (Mc 14:53-65)
Acho que não né? Pois é, reveja sua conduta. Escrevo isto a todos que são seres humanos e não conseguem parar de olhar para si, inclusive a mim que sou assim; tenho tentado mudar depois de quase morrer e perceber a fragilidade da vida, mas a sociedade "organizadinha" fica chocada com a minha mudança. Ainda em verdade digo que todos tem seus modos e ficam chocados quando alguém vai contra eles. A humanidade é hipócrita e eu não queria ser humano.
Fonte: http://www.klepsidra.net/klepsidra27/natureza.htm
Não estudei estado natural hoje, estudei-o outrora e tenho visto a humanidade a minha volta refletir o que muitos criticam e isto bate com os pensamentos de Thomas Hobbes sobre esta condição:
"Para Hobbes, os homens são iguais e o que os torna iguais é o esforço que todos têm em satisfazer seus desejos e a condição de inimigos entre si, uma vez que para satisfazer seus próprios desejos, o homem não hesita diante do aniquilamento do outro, criando uma situação violenta onde todos estão contra todos, que ele chamou de “Estado de Natureza”.
Para controlar os homens em “Estado de Natureza” é preciso que exista entre eles um pacto social, que teria como objetivo assegurar a paz, tal pacto só seria possível graças à existência do Estado Soberano, que têm poder ilimitado, monopolizando o recurso à violência em nome da segurança da sociedade civil.
É importante lembrar que, como defende Macpherson, quando Hobbes está falando de “Estado de Natureza” ele não está falando de indivíduos não civilizados que viveram em épocas passadas; ele está pensando a natureza humana como atemporal, mas partindo do que ele vê na sociedade inglesa do século XVII: os homens em Estado de Natureza que deveriam ser resgatados pelo Estado Soberano, perfeitos eram os homens que, em Estado de Natureza, constituíam a sociedade civil de soberania imperfeita."
Onde Deus se encaixa? Direi agora:
Tenho observado sem ter esta intensão, simplesmente tem me acontecido coisas que me levam a raciocinar assim; que uma sociedade que se diz em maior parte cristã, ou seja, imitadora de Cristo, não O imita e nem segue o que Ele nos ensinou e não procedem conforme Sua conduta que deveria ser exemplo para nós.
Ele nos disse:
"Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pedir, e não te desvies daquele que quiser que lhe emprestes." (Mat 5:38-42)
"Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam. Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses; E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho tornes a pedir. E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós, também. E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. E se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso." (Lc 6:27-36)
Te pergunto: Você tem amado seu inimigo? Feito o bem a quem te odeia? Tem dado a outra face a quem tem te batido em uma? dando sua túnica ou andando duas milhas com a pessoa quando ela te pede para andar uma? Dado ou emprestado algo quando te pedem?
Muitos irão dizer que sim, mas a verdade é que fazem tudo isto até não se prejudicarem, ouvem a outros mas realmente os consideram uns chatos e perdem a paciência; pois estão preocupados demais com seus próprios problemas que todos têm que não conseguem prestar atenção nos outros e acham que cada um deve resolver seus próprios problemas sozinho; procuram na verdade conforto e não abrem mão dele por outros, tem sede de poder, odeiam quem os odeia e feito o mal a eles. Vivem o estado de natureza citado por Hobbes, o que demonstra que a própria humanidade se conhece bem.
Onde fica: "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?
Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.
E nisto conhecemos que somos da verdade, e diante dele asseguraremos nossos corações;" (1Jo 3:16-19)?
Se você se diz seguidor da Bíblia, para de dizer e siga seus ensinamentos. Se se diz cristão, você consegue imitar isto? "E levaram Jesus ao sumo sacerdote, e ajuntaram-se todos os principais dos sacerdotes, e os anciãos e os escribas.
E Pedro o seguiu de longe até dentro do pátio do sumo sacerdote, e estava assentado com os servidores, aquentando-se ao lume.
E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
Porque muitos testificavam falsamente contra ele, mas os testemunhos não eram coerentes.
E, levantando-se alguns, testificaram falsamente contra ele, dizendo:
Nós ouvimos-lhe dizer: Eu derrubarei este templo, construído por mãos de homens, e em três dias edificarei outro, não feito por mãos de homens.
E nem assim o seu testemunho era coerente.
E, levantando-se o sumo sacerdote no Sinédrio, perguntou a Jesus, dizendo: Nada respondes? Que testificam estes contra ti?
Mas ele calou-se, e nada respondeu. O sumo sacerdote lhe tornou a perguntar, e disse-lhe: És tu o Cristo, Filho do Deus Bendito?
E Jesus disse-lhe: Eu o sou, e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.
E o sumo sacerdote, rasgando as suas vestes, disse: Para que necessitamos de mais testemunhas?
Vós ouvistes a blasfêmia; que vos parece? E todos o consideraram culpado de morte.
E alguns começaram a cuspir nele, e a cobrir-lhe o rosto, e a dar-lhe punhadas, e a dizer-lhe: Profetiza. E os servidores davam-lhe bofetadas." (Mc 14:53-65)
Acho que não né? Pois é, reveja sua conduta. Escrevo isto a todos que são seres humanos e não conseguem parar de olhar para si, inclusive a mim que sou assim; tenho tentado mudar depois de quase morrer e perceber a fragilidade da vida, mas a sociedade "organizadinha" fica chocada com a minha mudança. Ainda em verdade digo que todos tem seus modos e ficam chocados quando alguém vai contra eles. A humanidade é hipócrita e eu não queria ser humano.
Fonte: http://www.klepsidra.net/klepsidra27/natureza.htm
sábado, 23 de abril de 2011
Páscoa
Estamos em época de pascoa e o que se passa ao povo eh somente a morte e ressurreição de Cristo, mas lendo Êxodo 12, vi também outros significados:
"Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos." (Ex 12:3-7; 11,13,14,15,17 e 20).
Agora, uma pequena aula de Tipologia Bíblica. Significados que encontrei da Páscoa:
- Morte e ressurreição de Cristo que foi o Cordeiro mudo e sem mácula sacrificado por nós exatamente na hora nona hebraica,tida por estudiosos como as nossas 15 horas da tarde.
-Esta celebração é hoje na verdade uma comemoração hebraica pelo período que os hebreus foram libertos da escravidão no Egito. Egito na Bíblia tem o conhecido signifcado de mundo secular; sem Cristo.
- E o principal agora: O sangue nas ombreiras e vergas das portas, lombos singidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos e os pães azimos; são símbolos da nossa justificação por Cristo, estarmos sempre revestidos da Palavra e servirmos de testemunhas quanto a Jesus, os pães azimos significam uma vida santa e apenas comê-los deixando de lado as coisas levedadas, seria viver somente em santidade; sem deixarmos nos influenciar por coisas externas à Deus.
Por este último tópico então sugiro que deixemos de lado os ovos, pois são um símbolo pagão talvez imserido pelo Império Romano que era um imitador da Grécia em inserir sua cultura e religião aos povos dominados. Vejamos:
"Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara."
Tudo bem que ovo seja símbolo de vida e coelho de reprodução. O que levaria à nova vida em santidade e cumprirmos o ide; mas, existe outro Deus além do nosso? Deixemos então de cultuar deuses romanos e bárbaros.
"Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gl 1:8).
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12:2).
Fiquem na Paz.
Fontes: Bíblia e Wikipedia
"Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família.
Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro.
O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras.
E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde.
E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem.
Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR.
E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel.
Guardai pois a festa dos pães ázimos, porque naquele mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis a este dia nas vossas gerações por estatuto perpétuo.
Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos." (Ex 12:3-7; 11,13,14,15,17 e 20).
Agora, uma pequena aula de Tipologia Bíblica. Significados que encontrei da Páscoa:
- Morte e ressurreição de Cristo que foi o Cordeiro mudo e sem mácula sacrificado por nós exatamente na hora nona hebraica,tida por estudiosos como as nossas 15 horas da tarde.
-Esta celebração é hoje na verdade uma comemoração hebraica pelo período que os hebreus foram libertos da escravidão no Egito. Egito na Bíblia tem o conhecido signifcado de mundo secular; sem Cristo.
- E o principal agora: O sangue nas ombreiras e vergas das portas, lombos singidos, sapatos nos pés, cajado nas mãos e os pães azimos; são símbolos da nossa justificação por Cristo, estarmos sempre revestidos da Palavra e servirmos de testemunhas quanto a Jesus, os pães azimos significam uma vida santa e apenas comê-los deixando de lado as coisas levedadas, seria viver somente em santidade; sem deixarmos nos influenciar por coisas externas à Deus.
Por este último tópico então sugiro que deixemos de lado os ovos, pois são um símbolo pagão talvez imserido pelo Império Romano que era um imitador da Grécia em inserir sua cultura e religião aos povos dominados. Vejamos:
"Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substítuidos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Portanto, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Ishtar ou Astarte é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e não o coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada. A lebre de Eostre pode ser vista na Lua cheia e, portanto, era naturalmente associada à Lua e às deusas lunares da fertilidade. De seus cultos pagãos originou-se a Páscoa (Easter, em inglês e Ostern em alemão), que foi absorvida e misturada pelas comemorações judaico-cristãs. Os antigos povos nórdicos comemoravam o festival de Eostre no dia 30 de Março. Eostre ou Ostera (no alemão mais antigo) significa “a Deusa da Aurora” (ou, novamente, o planeta Vênus). É uma deusa anglo-saxã, teutônica, da Primavera, da Ressurreição e do Renascimento. Ela deu nome ao Shabbat Pagão, que celebra o renascimento chamado de Ostara."
Tudo bem que ovo seja símbolo de vida e coelho de reprodução. O que levaria à nova vida em santidade e cumprirmos o ide; mas, existe outro Deus além do nosso? Deixemos então de cultuar deuses romanos e bárbaros.
"Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!" (Gl 1:8).
"E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Rm 12:2).
Fiquem na Paz.
Fontes: Bíblia e Wikipedia
domingo, 17 de abril de 2011
Você Dá Valor à Vida?
"Conhece-te a Ti Mesmo"
Você dá valor à vida? Qual o sentido dela?
Eu poderia dizer que ele seria Cristo, mas não direi. Muitos já devem saber disso ou estarem cansados de ouvir a respeito. Muitos dizem crer, mas o problema é que apenas dizem; não fazem nada para provar ou demonstrar o que falam.
Como disse não vou falar de Cristo. Vou falar de você já ter olhado um mendigo na rua e ficar revoltado em ver um ser humano passando por esta situação? Consegue tratar um desconhecido ou pessoa com quem não tem muito contato com cordialidade sem aparentar carinho mas demonstrando sinceramente seu coração? Obsevar uma mulher ou homem não por fora, por desejo de emoções momentâneas ou pelo que esta pessoa possui na vida; mas sim por dentro, analizando os valores que ela tem e pode trazer para sua vida? Você realmente crê no que diz crer?
Reveja sua vida.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Seja Verdadeiro!
"Quem quer agradar a todos não agrada a ninguém."
"A inocência não se envergonha de nada."
"A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser."
(Jean Jacques Rousseau)
Hoje na faculdade estudei sobre Jean Jaques Rousseau e embora estes pensadores não pensem nada útil em sua maioria, ele tinha alguns pensamentos interessantes como visto acima. Pra quê tudo isso? Muito simples, se você é um cristão real, o seja! Não se envergonhe de demonstrar quem você realmente é, não seja gentil somente para agradar, não reclame da sua vida; agradeça à Deus por ela. Sei que todos passam por dificuldades, mas Jesus ajuda-nos a suuperá-las. Faça tudo de coração aberto e sinceramente.
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." (Rm 1:16)
"A inocência não se envergonha de nada."
"A falsidade é susceptível de uma infinidade de combinações; mas a verdade só tem uma maneira de ser."
(Jean Jacques Rousseau)
Hoje na faculdade estudei sobre Jean Jaques Rousseau e embora estes pensadores não pensem nada útil em sua maioria, ele tinha alguns pensamentos interessantes como visto acima. Pra quê tudo isso? Muito simples, se você é um cristão real, o seja! Não se envergonhe de demonstrar quem você realmente é, não seja gentil somente para agradar, não reclame da sua vida; agradeça à Deus por ela. Sei que todos passam por dificuldades, mas Jesus ajuda-nos a suuperá-las. Faça tudo de coração aberto e sinceramente.
"Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego." (Rm 1:16)
sexta-feira, 11 de março de 2011
John Harper
John Harper nasceu num lar cristão em Glasgow, Escócia, em 1872.
Quando tinha aproximadamente quatorze anos, tornou-se ele mesmo um
cristão, e dali em diante, começou a falar aos outros sobre Cristo. Aos
dezessete anos, começou a pregar, ir às ruas do seu vilarejo e derramar sua
alma enquanto suplicava com paixão que os homens se reconciliassem com
Deus.
Após cinco ou seis anos de labor nas esquinas das ruas pregando o
evangelho, e trabalho na usina durante o dia, Harper foi recebido pelo
Reverendo E. A. Carter da Missão Batista Pioneira em Londres. Isso deixou
Harper livre para devotar seu tempo e energia integral à obra que o seu
coração amava tanto – o evangelismo. Um pouco depois, em setembro de
1896, Harper iniciou sua própria igreja. Essa igreja, que começou com apenas
25 membros, passou a mais de 500 membros quando ele saiu de lá, uns treze
anos mais tarde. Durante esse tempo ele casou-se e ficou viúvo. Antes de
perder sua esposa, Deus abençoou Harper com uma beleza menininha
chamada Nana.
A vida de Harper foi agitada. Ele quase morreu afogado várias vezes.
Quando tinha dois anos e meio de idade, caiu num povo, mas foi resgatado e
reanimado por sua mãe. Aos vinte e seis, foi arrastado mar adentro por um
vento reverso e quase não sobreviveu. E aos trinta e dois anos viu de frente a
morte no Mar Mediterrâneo, quando estava num barco com o casco rachado.
Na verdade, esses “contatos” com a morte parecem ter apenas confirmado
John Harper em seu zelo pelo evangelismo, algo que o marcou pelo resto dos
dias de sua vida.
Enquanto pastoreando sua igreja em Londres, Harper continuou seu
evangelismo fervoroso e fiel. De fato, ele era um evangelista tão zeloso que a
Moody Church em Chicago pediu que ele viesse até a América para uma série de
encontros. Ele o fez, e muito bem. Uns poucos anos depois, a Moody Church
perguntou se ele não queria ir novamente. E foi assim que certo dia, Harper
adentrou num navio com um ticket de segunda classe em Southampton,
Inglaterra, para uma viagem até a América.
A esposa de Harper tinha morrido uns poucos anos antes, e Harper
tinha com ele sua única filha, Nana, de seis anos. O que aconteceu após isso
sabemos principalmente por duas fontes. Uma é Nana, que morreu em 1986
aos oitenta anos. Ela lembrava-se de ter sido acordada pelo pai umas poucas
noites na jornada deles. Era por volta de meia-noite, e ele disse que o navio
onde eles estavam tinha batido num iceberg. Harper disse a Nana que outro
navio estava para chegar, a fim de resgatá-los, mas, como precaução, ele a
colocaria num barco salva-vidas juntamente com uma prima mais velha, que
os acompanhava. Quanto a Harper, ele aguardaria até o outro navio chegar.
O restante da história é uma tragédia bem conhecida. A pequena Nana
e sua prima foram salvas. Mas o navio onde tinham estado era o Titanic. O
único motivo de sabermos o que aconteceu com John Harper depois é que,
numa reunião de oração em Hamilton, Ontário (Canadá), alguns meses
depois, um jovem escocês caiu em lágrimas e contou a história extraordinária
de como ele foi convertido. Ele explicou que estava no Titanic na noite em que
o mesmo atingiu o iceberg. Ele tinha se apegado a um pedaço de mastro que
estava flutuando nas águas congelantes. “Subitamente”, disse, “uma onda
trouxe até mim um homem, John Harper. Ele também estava agarrado a um
pedaço dos destroços.
Ele bradou: “Homem, você é salvo?”
“Não, eu não sou”, respondi.
Ele gritou de volta: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
As ondas afastaram Harper de mim, mas um pouco depois, ele foi trazido de volta
e ficou ao meu lado de novo. “Você está salvo agora?”, ele exclamou.
“Não”, respondi.
“Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo”.
Então, perdendo o seu destroço, Harper afundou. E ali, sozinho na escuridão da
noite com 50 metros de água abaixo de mim, confiei em Cristo como meu
Salvador. Eu sou o último convertido de John Harper.
Fonte: The Gospel & Personal Evangelism, Mark Dever, p. 13-15.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Cultura da Paz
A cultura dominante, hoje mundializada, se estrutura ao redor da vontade de poder que se traduz por vontade de dominação da natureza, do outro, dos povos e dos mercados. Essa é a lógica dos dinossauros que criou a cultura do medo e da guerra. Praticamente em todos os países as festas nacionais e seus heróis são ligados a feitos de guerra e de violência. Os meios de comunicação levam ao paroxismo a magnificação de todo tipo de violência, bem simbolizado nos filmes de Schwazenegger como o “Exterminador do Futuro”. Nessa cultura o militar, o banqueiro e o especulador valem mais do que o poeta, o filósofo e o santo. Nos processos de socialização formal e informal, ela não cria mediações para uma cutura da paz. E sempre de novo faz suscitar a pergunta que, de forma dramática, Einstein colocou a Freud nos idos de 1932: é possivel superar ou controlar a violência? Freud, realisticamente, responde: “É impossível aos homens controlar totalmente o instinto de morte…Esfaimados pensamos no moinho que tão lentamente mói que poderíamos morrer de fome antes de receber a farinha”.
Sem detalhar a questão, diríamos que por detrás da violência funcionam poderosas estruturas. A primeira delas é o caos sempre presente no processo cosmogênico. Viemos de uma imensa explosão, o big bang. E a evolução comporta violência em todas as suas fases. São conhecidas cerca de 5 grandes dizimações em massa, ocorridas há milhões de anos atrás. Na última, há cerca de 65 milhões de anos, pereceram todos os dinossauros após reinarem, soberanos, 133 milhões de anos. A expansão do universo possui também o significado de ordenar o caos através de ordens cada vez mais complexas e, por isso também, mais harmônicas e menos violentas. Possivelmente a própria inteligência nos foi dada para pormos limites à violência e conferir-lhe um sentido construtivo.
Em segundo lugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instaurou a dominação do homem sobre a mulher e criou as instituições do patriarcado assentadas sobre mecanismos de violência como o Estado, as classes, o projeto da tecno-ciência, os processos de produção como objetivação da natureza e sua sistemática depredação.
Em terceiro lugar, essa cultura patriarcal gestou a guerra como forma de resolução dos conflitos. Sobre esta vasta base se formou a cultura do capital, hoje globalizada; sua lógica é a competição e não a cooperação, por isso, gera guerras econômicas e políticas e com isso desigualdades, injustiças e violências. Todas estas forças se articulam estruturalmente para consolidar a cultura da violência que nos desumaniza a todos.
A essa cultura da violência há que se opôr a cultura da paz. Hoje ela é imperativa.
É imperativa, porque as forças de destruição estão ameaçando, por todas as partes, o pacto social mínimo sem o qual regredimos a níveis de barbárie. É imperativa porque o potencial destrutivo já montado pode ameaçar toda a biosfera e impossibilitar a continuidade do projeto humano. Ou limitamos a violência e fazemos prevalecer o projeto da paz ou conheceremos, no limite, o destino dos dinossauros.
Onde buscar as inspirações para cultura da paz? Mais que imperativos voluntarísticos, é o próprio processo antroprogênico a nos fornecer indicações objetivas e seguras. A singularidade do 1% de carga genética que nos separa dos primatas superiores reside no fato de que nós, à distinção deles, somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, temos capacidades de afetividade, com-paixão, solidariedade e amorização. Hoje é urgente que desentranhemos tais forças para conferir rumo mais benfazejo à história. Toda protelação é insensata.
O ser humano é o único ser que pode intervir nos processos da natureza e co-pilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador. Dispõe de recursos de re-engenharia da violência mediante processos civilizatórios de contenção e uso de racionalidade. A competitividade continua a valer mas no sentido do melhor e não de destruição do outro. Assim todos ganham e não apenas um.
Há muito que filósofos da estatura de Martin Heidegger, resgatando uma antiga tradição que remonta aos tempos de César Augusto, vêem no cuidado a essência do ser humano. Sem cuidado ele não vive nem sobrevive. Tudo precisa de cuidado para continuar a existir. Cuidado representa uma relação amorosa para com a realidade. Onde vige cuidado de uns para com os outros desaparece o medo, origem secreta de toda violência, como analisou Freud. A cultura da paz começa quando se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado e a vivência da dimensão de generosidade que nos habita, como Gandhi, Dom Helder Câmara e Luther King e outros. Importa fazermos as revoluções moleculares (Gatarri), começando por nós mesmos. Cada um estabelece como projeto pessoal e coletivo a paz enquanto método e enquanto meta, paz que resulta dos valores da cooperação, do cuidado, da com-paixão e da amorosidade, vividos cotidianamente.
Apresento a vocês um artigo de Leonardo Boff que me fez concordar com ele a respeito do mundo de hoje e jogando para os conflitos do Oriente Médio, pode ser considerado como minha opinião sobre eles.
Fiquem com Deus
Sem detalhar a questão, diríamos que por detrás da violência funcionam poderosas estruturas. A primeira delas é o caos sempre presente no processo cosmogênico. Viemos de uma imensa explosão, o big bang. E a evolução comporta violência em todas as suas fases. São conhecidas cerca de 5 grandes dizimações em massa, ocorridas há milhões de anos atrás. Na última, há cerca de 65 milhões de anos, pereceram todos os dinossauros após reinarem, soberanos, 133 milhões de anos. A expansão do universo possui também o significado de ordenar o caos através de ordens cada vez mais complexas e, por isso também, mais harmônicas e menos violentas. Possivelmente a própria inteligência nos foi dada para pormos limites à violência e conferir-lhe um sentido construtivo.
Em segundo lugar, somos herdeiros da cultura patriarcal que instaurou a dominação do homem sobre a mulher e criou as instituições do patriarcado assentadas sobre mecanismos de violência como o Estado, as classes, o projeto da tecno-ciência, os processos de produção como objetivação da natureza e sua sistemática depredação.
Em terceiro lugar, essa cultura patriarcal gestou a guerra como forma de resolução dos conflitos. Sobre esta vasta base se formou a cultura do capital, hoje globalizada; sua lógica é a competição e não a cooperação, por isso, gera guerras econômicas e políticas e com isso desigualdades, injustiças e violências. Todas estas forças se articulam estruturalmente para consolidar a cultura da violência que nos desumaniza a todos.
A essa cultura da violência há que se opôr a cultura da paz. Hoje ela é imperativa.
É imperativa, porque as forças de destruição estão ameaçando, por todas as partes, o pacto social mínimo sem o qual regredimos a níveis de barbárie. É imperativa porque o potencial destrutivo já montado pode ameaçar toda a biosfera e impossibilitar a continuidade do projeto humano. Ou limitamos a violência e fazemos prevalecer o projeto da paz ou conheceremos, no limite, o destino dos dinossauros.
Onde buscar as inspirações para cultura da paz? Mais que imperativos voluntarísticos, é o próprio processo antroprogênico a nos fornecer indicações objetivas e seguras. A singularidade do 1% de carga genética que nos separa dos primatas superiores reside no fato de que nós, à distinção deles, somos seres sociais e cooperativos. Ao lado de estruturas de agressividade, temos capacidades de afetividade, com-paixão, solidariedade e amorização. Hoje é urgente que desentranhemos tais forças para conferir rumo mais benfazejo à história. Toda protelação é insensata.
O ser humano é o único ser que pode intervir nos processos da natureza e co-pilotar a marcha da evolução. Ele foi criado criador. Dispõe de recursos de re-engenharia da violência mediante processos civilizatórios de contenção e uso de racionalidade. A competitividade continua a valer mas no sentido do melhor e não de destruição do outro. Assim todos ganham e não apenas um.
Há muito que filósofos da estatura de Martin Heidegger, resgatando uma antiga tradição que remonta aos tempos de César Augusto, vêem no cuidado a essência do ser humano. Sem cuidado ele não vive nem sobrevive. Tudo precisa de cuidado para continuar a existir. Cuidado representa uma relação amorosa para com a realidade. Onde vige cuidado de uns para com os outros desaparece o medo, origem secreta de toda violência, como analisou Freud. A cultura da paz começa quando se cultiva a memória e o exemplo de figuras que representam o cuidado e a vivência da dimensão de generosidade que nos habita, como Gandhi, Dom Helder Câmara e Luther King e outros. Importa fazermos as revoluções moleculares (Gatarri), começando por nós mesmos. Cada um estabelece como projeto pessoal e coletivo a paz enquanto método e enquanto meta, paz que resulta dos valores da cooperação, do cuidado, da com-paixão e da amorosidade, vividos cotidianamente.
Apresento a vocês um artigo de Leonardo Boff que me fez concordar com ele a respeito do mundo de hoje e jogando para os conflitos do Oriente Médio, pode ser considerado como minha opinião sobre eles.
Fiquem com Deus
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Responsabilidade com Deus
Eu cheguei a pouco da faculdade, hoje estudei lá Economia Política e Ciência Política. Tenho coisaspara dividir a respeito de Deus sobre o que me foi estudado.
Em Economia Política estou estudando sobre oferta e demanda. Oferta são os produtos ofertados para quem procura, ou seja, demanda.
O foco deste dia foi na oferta e entre muitas coisas ouvidas e lidas chamou-me a atenção quando o professor falou do gráfico de oferta e demanda. Quanto maior a oferta, aumenta-se o preço para aumentar o lucro ou para se desfazer dos produtos ofertados, dando enfase à produtos novos no mercado de preço melhor.
O que isto tem a ver com Deus??? Eu respondo:
Quanto maior a oferta das coisas de Deus para nós, maior é o preço cobrado de nós e maior nossas responsabilidades com Ele; o triste é que quanto maior o preço e a responsabilidade, muitos cristãos covardes fogem.
"Há muitos vagabundos religiosos em nossos dias que não querem estar presos a coisa alguma." (A.W.Tozer)
Mas com a Ciência Política que hoje foi filosófica, com o professor falando sobre Platão e sua alegoria da Caverna:
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco - É bem possível.
Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco - Sim, por Zeus!
Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?
Glauco - Assim terá de ser.
Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco - Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco - Sem nenhuma dúvida.
Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão, A República, v. II p. 105 a 109)
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Interpretação da alegoria
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias - um mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gera conhecimento perfeito.
Quanto ao cristianismo, este que conseguiu sair da caverna, somos nós que conhecemos a Verdade e ela nos libertou. Devemos voltar para a caverna e mesmo que nos matem devemos manter nossa postura e levar esta Verdade a todos.
"Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens." (1 Co 4:9).
Se você está levando sua vida sem ter compromisso com o que jurou crer e servir, arrepende-te agora, dobre os joelhos, ore pedindo perdão e mude de vida. Não jogue sua vida fora.
Em Economia Política estou estudando sobre oferta e demanda. Oferta são os produtos ofertados para quem procura, ou seja, demanda.
O foco deste dia foi na oferta e entre muitas coisas ouvidas e lidas chamou-me a atenção quando o professor falou do gráfico de oferta e demanda. Quanto maior a oferta, aumenta-se o preço para aumentar o lucro ou para se desfazer dos produtos ofertados, dando enfase à produtos novos no mercado de preço melhor.
O que isto tem a ver com Deus??? Eu respondo:
Quanto maior a oferta das coisas de Deus para nós, maior é o preço cobrado de nós e maior nossas responsabilidades com Ele; o triste é que quanto maior o preço e a responsabilidade, muitos cristãos covardes fogem.
"Há muitos vagabundos religiosos em nossos dias que não querem estar presos a coisa alguma." (A.W.Tozer)
Mas com a Ciência Política que hoje foi filosófica, com o professor falando sobre Platão e sua alegoria da Caverna:
Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.
Glauco – Estou vendo.
Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.
Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.
Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?
Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?
Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco - É bem possível.
Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco - Sim, por Zeus!
Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?
Glauco - Assim terá de ser.
Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
Glauco - Muito mais verdadeiras.
Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?
Glauco - Com toda a certeza.
Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?
Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.
Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.
Glauco - Sem dúvida.
Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.
Glauco - Necessariamente.
Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.
Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.
Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?
Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.
Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?
Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.
Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?
Glauco - Por certo que sim.
Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?
Glauco - Sem nenhuma dúvida.
Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.
Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão, A República, v. II p. 105 a 109)
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Interpretação da alegoria
O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade.
Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência, isto é, do conhecimento abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias - um mundo real e verdadeiro - e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis - este mundo -, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são perfeitas como as coisas no mundo das idéias e, por isso, não são objetos suficientemente bons para gera conhecimento perfeito.
Quanto ao cristianismo, este que conseguiu sair da caverna, somos nós que conhecemos a Verdade e ela nos libertou. Devemos voltar para a caverna e mesmo que nos matem devemos manter nossa postura e levar esta Verdade a todos.
"Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens." (1 Co 4:9).
Se você está levando sua vida sem ter compromisso com o que jurou crer e servir, arrepende-te agora, dobre os joelhos, ore pedindo perdão e mude de vida. Não jogue sua vida fora.
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