segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Popeye



Numa noite de tempestade, o rabugento de bom-coração marinheiro Popeye chega em um pequeno barco no porto da comunidade litorânea de Sweethaven. Ele aluga um quarto na pensão da família Palito e rapidamente se apaixona pela filha dos proprietários, Olívia. Olívia está perturbada pois fora prometida em casamento para o Capitão Brutus (que é chamado pelo nome original das tiras, Bluto), um encrenqueiro rufião que oprime a comunidade cobrando impostos abusivos para o seu chefe, o misterioso Comodoro.

Popeye conta que está a procura de seu pai, o Vovô Popeye, que sua mãe falecida lhe contara em sonho que ainda estaria vivo e morando naquele lugar. Ninguém lhe dá atenção, até que Popeye mostra sua força ao enfrentar um bando de valentões na taverna. Logo depois ele encontra Gugu, um bebê deixado em um cesto. Olívia, que estava para fugir de Brutus, resolve ficar e cuidar do bebê juntamente com Popeye. Gugu mostra que consegue fazer previsões (ele assobia quando houve uma previsão correta) e desperta a ganância de outros: primeiro de Dudu, o voraz devorador de hamburguer, que leva o bebê para o turfe; depois Brutus, que rapta Gugu e, graças ao dom do mesmo, descobre o paradeiro do tesouro do Comodoro. Brutus então trai o Comodoro e sai em alto-mar à procura do tesouro, levando Gugu e Olívia com ele. Popeye, junto de vários moradores de Sweethaven vão atrás de Brutus, para salvar os dois.

O filme teve o seu roteiro baseado em algumas das primeiras histórias dos quadrinhos de Elzie Segar, e tinha algumas piadas visuais inspiradas nos antigos desenhos do Popeye produzidos por Max Fleischer. Apresentava ainda um "clima musical" bem parecido com os antigos episódios do Popeye da década de 30, tais como: O Homem do Trapézio Voador ("The Man on the Flying Trapeze"), Cuidado com o Brutus Barbudus ("Beware of Barnacle Bill") e Machão do Machado ("Axe Me Another"), episódios com várias canções ou números musicais. O filme arrecadou $ 49.823.037 nas bilheterias Estados Unidos, mais do dobro do orçamento do filme. Recebeu críticas mistas em geral, incluindo opiniões favoráveis como as de Vincent Canby, e Roger Ebert, e alguns comentários desfavoráveis de críticos como Leonard Maltin.

Nos Estados Unidos foi recebido com algumas críticas negativas, pelo fato de Popeye não gostar de espinafre na história, e só aprender a comer a verdura no final do filme. Mas diferente dos críticos, os fãs das tirinhas de E. C. Segar diziam que a personagem "Popeye" original dos quadrinhos inicialmente também não comia espinafre (realmente, nas primeiras aparições Popeye ainda não usava o espinafre para ficar forte). E também havia o fato de que em muitos episódios de cinema Popeye contava a seus sobrinhos que quando ele era criança não gostava de espinafre, e que só depois aprendeu a importância de se te-lo nas refeições.

Um dos principais motivos pelo filme ter sido um pouco estranhado pela crítica, é que as primeiras tiras em quadrinhos do Popeye publicadas em 1929, já não eram tão conhecidas quando o filme foi lançado em 1980; e o público não estava muito familiarizado com as várias personagens da cidade de "Sweethaven" que aparecem durante o filme, pois eles participavam com mais frequencia nos quadrinhos, do que nas animações. A história do roteiro também era mais inspirada nas primeiras histórias em quadrinhos de Elzie Segar, do que nos desenhos de cinema. Como nas tiras "Thimble Theatre" dos anos 30, o filme mostrava Popeye chegando à cidade de "Sweethaven" e conhecendo a família da Olívia Palito, e depois se apaixonando pela Olívia, encontrando Gugu abandonado em uma cesta (baseado em uma história publicada no dia 24 de julho de 1933, na qual Gugu faz sua estreia nos quadrinhos), e reencontrando o seu pai desaparecido, Poopdeck Pappy (ou "Vovô Popeye"). Por esses motivos, algumas das pessoas que conheceram os quadrinhos originais do Popeye, costumam defender a fidelidade do filme à obra de Elzie Segar. O filme, também é considerado fiel em alguns outros pontos, como a interpretação de Robin Williams, que fica bem próxima ao Popeye dos curta metragens dos Fleischer Studios, um exemplo disso é que Williams matém o mesmo costume que o Popeye de Max Fleischer tinha, de sempre murmurar frases quase incompreensíveis em voz baixa, quando está pensando consigo mesmo.
Popeye é mostrado como detestando espinafre, o que gerou algumas críticas mas que pelas primeiras tiras não seria incorreto: o amor de Popeye pelo espinafre ficou mais acentuado com o passar do tempo e principalmente, nos desenhos animados.

Eis agora o motivo de indicar este filme. Popeye eh uma pessoa de princípios e não deixa nada perturbá-los. Isto é bom e um modelo de conduta cristã, mas as boas obras sem fé são nada: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente,
Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão.
Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." (Rm 3:28-31)

Pois é, no filme Popeye tinha um bom coração, não era bem visto por todos no início, caráter, mas detestava o espinafre que o deixaria forte. Lutou contra o Brutus no fim do filme e perdia a luta enquanto não comeu o espinafre que não gostava e este mesmo espinafre, o fez derrotar um polvo que estava oculto para eles até tentar pegar Gugu e a Olívia.
Não sejamos cristãos como era o Popeye que não gostava do que lhe dava força, o espinafre. Nossa força vem da Palavra e ela nos faz derrotar homens que nos querem o mal e o principal; o diabo, que oculto tenta nos pegar. Mas se formos vigilantes quanto a ele, não consegue.

"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (Jo 10:10)

Fortaleçamo-nos no Senhor através da Palavra.

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